sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Mensagem ao presidente LULA


Exmo. Sr. Presidente da República Luiz Inácio LULA da Silva, venho por meio deste solicitar a Vsa. Exª resposta ao problema ocorrido com os milhares de beneficiados com o "Bolsa Formação" do PRONASCI, do vosso governo, os quais tiveram uma infeliz surpresa ao tentar sacar os referidos benefícios sociais. Sinto-me nesse direito, por ser um fã seu (não apenas eleitor)de cobrar explicações.Assim como o senhor sou pernambucano e lutador, rezo pela aprovação da PEC300, que tramita atualmente na Câmara dos Deputados e está travada - apesar da luta de alguns abnegados deputados realmente comprometidos com a segurança pública desse país - pelos empasses da votação dos projetos do "pré sal". Esse benefício, o bolsa formação, tem sido uma importante ajuda a todos nós que todos os dias arriscamos nossas vidas nas ruas para defender uma sociedade que, na primeira oportunidade, ao menor deslize nosso, nos crucifica como a "Cristos", fazendo uma má comparação.Somos verdadeiros heróis, sem falsa modéstia, todos os dias deixamos nossas famílias em casa, sem saber se voltaremos com vida ou saúde.Exemplos não nos faltam, a cada dia perdemos muitos companheiros em combate, também vítimas dessa violência que se enrraizou em todo o nosso país, e tudo isso para ganhar um salário de pouco mais de R$ 1000,00 - há estados que não chega a R$ 900,00, e ainda sermos agredidos pela mídia, por "torcedores" em jogos de futebol, o crime organizado, enfim por todas as forças que, como já disse, estão a postos para nos atacar a todo o momento.Decepcionei-me com o senhor ao vê-lo dizer que a "polícia do DF era diferente das outras polícias", perguto-lhe, em que ? talvez seja nas ameaças que ela tenha que enfrentar - filhos bêbados e drogados de deputados ? nós, policiais de todos os outros estados enfrentamos traficantes armados de armas de alto poder, nós o fazemos com armas muitas vezes obsoletas, sem equipamentos adequados, sem treinamento, e sendo mal remunerados. Talvez o senhor realmente esteja certo quanto a polícia de Brasília ser diferente, é que eles são bem pagos e nós não! Desculpe se pareço ironico ou rude, é que essa é a única maneira que encontrei para desabafar, apesar de achar que essa mensagem talvez nem chegue ao seu destinatário, mas mesmo assim aguardo algum esclarecimento. Sem mais, agradece Edeilson Jackson de Carvalho, policial militar, estudante, pai, filho, lutador...

Mensagem ao presidente LULA

Exmo. Sr. Presidente da República Luiz Inácio LULA da Silva, venho por mei deste solicitar a Vsa. Exª resposta ao problema ocorrido com os milhares de beneficiados com o \Bolsa Formação\ do PRONASCI, do vosso governo, os quais tiveram uma infeliz surpresa ao tentar sacar os referidos benefícios sociais. Sinto-me nesse direito, por ser um fã seu (não apenas eleitor).Assim como o senhor sou pernambucano e lutador, rezo pela aprovação da PEC300, que tramita atualmente na Câmara dos Deputados e está travada - apesar da luta de alguns abnegados deputados realmente comprometidos com a segurança pública desse país - pelos empasses da votação dos projetos do \pré sal\. ESse benefício, o bolsa formação, tem sido uma importante ajuda a todos nós que todos os dias arriscamos nossas vidas nas ruas para defender uma sociedade que, na primeira oportunidade, ao menor deslise nosso, nos cucifica como a \Cristos\, comparando mal.Somos verdadeiros heróis, sem falsa modéstia, deixamos nos sas famílias em casa, sem saber se voltaremos com vida ou saúde.Exemplos não nos faltam, a cada dia perdemos muitos companheiros em combate, também vítimas dessa violência que se enrraizou em todo o nosso país, e tudo isso para ganhar um salário de pouco mais de R$ 1000,00 - há estados que não chega a R$ 900,00, e ainda sermos agredidos pela mídia, por \torcedores\ em jogos de futebol, enfim por todas as forças que, como já disse, estão a postos para nos atacar a todo o momento.DEcepcionei-me com o senhor ao vê-lo dizer que a \polícia do DF era diferente das outras polícias\, perguto-lhe, em que ? talvez seja nas ameaças que ela tenha que enfrentar - filhos bêbados e drogados de deputados ? nós, policiais de todos os outros estados enfrentamos traficantes armados de armas de alto poder, nós o fazemos com armas muitas vezes obsoletas, sem equipamentos adequados, sem treinamento, sendo mal remunerados. Talvez o senhor realmente esteja certo quanto a polícia de Brasília ser dif erente, é que eles são bem pagos e nós não! Desculpe se pareço ironico ou rude, é que essa é a única maneira que encontrei para desabafar, apesar de achar que essa mensagem talvez nem chegue ao seu destinatário, mas mesmo assim aguardo algum esclarecimento. Sem mais, agradece Edeilson Jackson de Carvalho, policial militar, estudante, pai, filho, lutador...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Desabafo!

Em um momento inspirado, o autor do texto desabafou em uma comunidade de Direitos Humanos no Orkut sobre o que é ser policial militar (pois criticavam os policiais, só para variar). O texto é de uma pessoalidade ímpar e paradoxalmente gera uma identificação imediata por qualquer PM. Soôu (soou) quase como uma oração, por isso se você é policial militar leia até o fim e diga se já não se encontrou em alguma situação citada nestas linhas. Caso não seja PM, aconselho do mesmo modo a leitura. Talvez assim entenda o quanto esta profissão é árdua.


ANTES DE SER POLICIAL CIVIL, EU FUI POLICIAL MILITAR;
ANTES DE SER POLICIAL MILITAR, EU FUI CARTEIRO;
ANTES DE SER CARTEIRO, FUI BOMBEIRO;
ANTES DE SER BOMBEIRO, FUI COBRADOR DE ÔNIBUS;
ANTES DE SER COBRADOR DE ÔNIBUS, FUI FUZILEIRO NAVAL;
E ANTES DE SER FUZILEIRO, FUI PALHAÇO DE CIRCO.

PARALELAMENTE A ESTAS PROFISSÕES, SOU DESENHISTA DE QUADRINHOS E PROGRAMADOR DE JOGOS PARA WEB, ALÉM DE LECIONAR HISTÓRIA QUANDO ESTAVA NA UFRN.

Como desenhista de quadrinhos, ouço de alguns, SEMPRE, que sou um desocupado.

Como programador de jogos, ouço de alguns, SEMPRE, que sou um nerd idiota.

Como palhaço de circo, ouço de alguns, ATÉ HOJE, que aquilo é vida de vagabundo.

Como fuzileiro naval, ouvi de muitos, que fui um BONECO DO ESTADO.

Como cobrador de ônibus, ouvi de muitos, que eu era um ladrão, por não ter, às vezes, moedas de R$ 0,01 e R$ 0,05, para dar de troco.

Como carteiro, guardo cicatrizes, para o resto de meus dias, de mordidas de cães e de acidentes de trabalho, como atropelamentos, causados pelos “ZECAS” da vida, além de ouvir DE TODAS AS MÃES COM AS QUAIS ME DEPARAVA, que eu era “O HOMEM DO SACO” que iria raptar as criancinhas.

Como bombeiro, NUNCA recebi um “obrigado”, ao retirar um gatinho de uma árvore, nem por mergulhar num esgoto, para salvar uma pessoa que foi levada por uma enxurrada. Tive que aprender a me ACOSTUMAR com isso, além de começar a compreender como a linha da vida é tênue e a matéria se desfaz por besteira.

Como POLICIAL MILITAR, enfrentei O MAIOR CHOQUE CULTURAL DE MINHA VIDA, ao ter de argumentar com todo tipo de pessoas, do mendigo ao magistrado, entrar em todo tipo de ambiente, do meretrício ao monastério.

Como POLICIAL MILITAR, fui PARTEIRO, quando não dava tempo de levar as grávidas ao hospital, na madrugada;

Como POLICIAL MILITAR, fui psicólogo, quando um colega discutia com a esposa, diante da incompreensão dela, às vezes, com a profissão do marido;

Como POLICIAL MILITAR, fui assistente social, quando tinha de confortar A MÃE DE ALGUMA VÍTIMA assassinada por não possuir algo de valor que o assaltante pudesse levar;

Como POLICIAL MILITAR, fui borracheiro e mecânico, ao socorrer idosos e deficientes com pneus furados;

Como POLICIAL MILITAR, fui pedreiro, ao participar de mutirões para reconstruir casas destruídas por enchentes;

Como POLICIAL MILITAR, fui paramédico fracassado, AO VER UM COLEGA IR A ÓBITO A BORDO DA VIATURA;

Como POLICIAL MILITAR, fui paramédico realizado, ao retirar uma espinha de peixe da garganta de uma criança;

Como POLICIAL MILITAR, fui apedrejado por estudantes da mesma escola na qual estudei E FUI PROFESSOR, por pessoas do mesmo grêmio do qual participei;

Como POLICIAL MILITAR, fui obrigado a me tornar gladiador em arenas repletas de terroristas, que são os membros de torcidas organizadas, em jogos de times pelos quais nem torço;

Como POLICIAL MILITAR, sobrevivi a cinco graves acidentes com viaturas, nunca a menos de 120km/h, na ânsia de chegar rápido àquela residência onde a moça estava sendo estuprada ou na qual um idoso estava sendo espancado;

Como POLICIAL MILITAR, fui juiz da vara cível, apaziguando ânimos de maridos e mulheres exaltados, que após a raiva uniam-se novamente e voltavam-se contra a POLÍCIA;

Como POLICIAL MILITAR, fui atropelado numa BLITZ, por um desses cidadãos QUE POR MEDO DA POLÍCIA, AFUNDOU O PÉ NO ACELERADOR E PASSOU POR CIMA DE VÁRIOS COLEGAS;

Como POLICIAL MILITAR, arrisque-me a contrair vários tipos de doenças, ao banhar-me com o sangue de vítimas às quais não conhecia, mas que tinha OBRIGAÇÃO de TENTAR salvar;

Como POLICIAL MILITAR, arrisquei contaminar toda a minha família com os mesmos tipos de doenças, pois ao chegar em casa, minha esposa era a primeira a me abraçar, nunca se importando com o cheiro acre de sangue alheio, nem com as manchas que tinha de lavar do uniforme;

Como POLICIAL MILITAR, fui juiz de pequenas causas, quando EM MINHA FOLGA, alguns vizinhos me procuravam para resolver SEUS problemas;

Como POLICIAL MILITAR, fui advogado, separando, na hora da prisão, os verdadeiros delinquentes dos “LARANJAS”, quando poderia tê-los posto no mesmo barco;

Como POLICIAL MILITAR, fui o homem que quase perdeu a razão, ao flagrar um pai estuprando uma filha, ENQUANTO A MÃE O DEFENDIA;

Como POLICIAL MILITAR, fui guardião de mortos por horas a fio, sob o sol, a chuva e a neblina, à espera do RABECÃO, que, já lotado, encontrava dificuldade para galgar uma duna mais alta, ou para penetrar numa mata mais densa;

Como POLICIAL MILITAR, fiquei revoltado, ao necessitar de um leito para minha esposa PARIR, e ao chegar NO HOSPITAL DA POLÍCIA, deparar-me com um traficante sendo operado por um médico particular;

Como POLICIAL MILITAR, fui o cara que mudou TODOS os hábitos para sempre, andando em estado de alerta 25 horas/dia, sempre com um olho no peixe e outro no gato, confiando desconfiado.

Como POLICIAL MILITAR, fui xingado, agredido, discriminado, vaiado, humilhado, espancado, rejeitado, incompreendido.

Na hora do bônus, ESQUECIDO;
Na hora do ônus, CONVOCADO.

Tive de tomar, em frações de segundo, decisões que os julgadores, no conforto de seus gabinetes, tiveram meses para analisar e julgar.

E mesmo hoje, calejado, ainda me deparo com coisas que me surpreendem, pois afinal AINDA sou humano.

Não queria passar pelo que passei, mas fui VOLUNTÁRIO, ninguém me laçou e me enfiou dentro de uma farda, né? Observando-se por essa ótica, é fácil ser dito por quem está “DE FORA”, que minha opinião NÃO IMPORTA, ou que simplesmente, não existe.

AMO O QUE FAÇO E O FAÇO PORQUE AMO. Tanto que insisto em levar essa vida, e mesmo estando atualmente em outra esfera do serviço policial, sei que terei de passar por tudo de novo, a qualquer hora, em qualquer dia e em qualquer lugar.

E O FAREI, SEM RECLAMAR, NEM RECUAR.

Porque se o Senhor não guarda a cidade, em vão vigia a sentinela.

Por isso é que fazemos nossa parte:

VIGILANTIS SEMPRE!

Que Deus abençoe a todos.

Um grande abraço

terça-feira, 6 de outubro de 2009

MST e a inversão dos valores.

É incrível como no nosso país os valores se inverteram. Qualquer cidadão brasileiro ou estrangeiro que esteja em nosso país e que violar qualquer dos preceitos ou princípios constitucionais e que tenha seus atos expostos ao conhecimento geral, sofrerá as consequências que a lei estabelecer, já que vivemos em um país que vivemos em um Estado democrático de direito. Pelo menos era assim que deveria ser. Infelizmente o que a toda hora nos é mostrado através da imprensa nacional e até internacional é que pessoas, "protegidas" por uma falsa alcunha de "movimento social", estão rasgando a nossa Carta Magna e a jogando no lixo. Em seu artigo 5º, inciso XXII, a nossa Lei Maior nos diz que "é garantido o direito à propriedade". É claro que no inciso seguinte do mesmo artigo, ela diz que essa propriedade deverá "antender à sua função social". Apesar dessa expressão "função social" não estar claramente descrita em seus detalhes, o que causa diversas dicursões doutrinárias, o senso comum nos leva a entender sem um grande esforço mental, que por função social entendemos que a propriedade, a terra por assim dizer, deverá ser utilizada para a produção, a sua utilização como meio de geração de empregos, renda, riquezas não só aos seus proprietários mas também a todos que, fazendo uso de suas propriedades naturais, venha a extrair dela os produtos indispensáveis a sobrevivência dos animais e de nós mesmos. Esse complemento ao inciso XXII dado pelo texto do inciso seguinte, que determina o uso social da terra, visa impedir que a terra seja usada como fator de dominação dos seus proprietários em relação aos menos favorecidos, sendo justo e necessário o texto legal nesse mister.
Infelizmente o que somos obrigados a ver em rede nacional são ações de vandalismo, selvageria e de uma extrema afronta ao poder nacional constituído. Ao se invadirem fazendas PRODUTIVAS e se destruírem plantações de laranja com o único objetivo de se forçar uma desapropriação, esses invasores - para utilizar um eufemismo - os chamados "sem-terras" nos levam a pensar sobre o que eles NÃO podem fazer. Até onde vai o poder desses movimentos, que ao se travestirem de movimento social, cometem as mais diversas formas de ilícitos que, repito, se fossem cometidos por qualquer pessoa, esse sofreria as consequências legais.
As familias dos quatro seguranças de uma fazenda da zona rural de São Joaquim do Monte, no interior de Pernambuco, ainda choram a perda de seus entes, os quais foram EXECUTADOS com tiros pelo corpo e na cabeça, sinal claro de execução, pelos "trabalhadores" do Movimento Sem terra (MST). Na mídia, a imagem que foi passada, em grande parte auxiliada pelo poder político do MST, é que eles faziam parte de uma "milícia" armada e que teriam sido contratada pelo dono da fazenda. Posso falar com conhecimento de causa por ter conhecido todos os mortos e também alguns dos responsáveis por suas mortes antes do evento trágico. O que posso relatar é que eles foram executados e que, o único erro que eles cometeram, foi tentar ganhar algum dinheiro extra fazendo "bico" como segurança, já que a cidade de São Joaquim, como praticamente todas as cidades da região, só oferece trabalho na agricultura. Os homens que morreram trabalhando como segurança, eram na verdade moto-taxistas que, nas horas vagas, tentavam complementar a renda para o sustento de suas famílias, trabalhando como seguranças. Porém o que foi veiculado é que os seguranças eram criminosos e que os membros do MST eram as vítimas, ocorrendo uma inversão no papéis, onde os trabalhadores foram mortos e tiveram suas imagens veiculadas como bandidos, onde os verdadeiros assassinos estão aí, sendo chamados de "trabalhadores" sem terra.
Enquanto todos nós, políticos, autoridades, governantes, entidades de direitos humanos, Ordem dos Advogados enfim, toda a sociedade não se mobilizar para que algo seja feito, permaneceremos sendo obrigados a assistir, pela mídia, as ações criminosas desse grupo de, eles sim, milicianos armados, promovendo saques, invasões de propriedaes, muitas dela produtivas, depredações do patrimônio e, como ocorrido em no interior de Pernambuco, homicídios. É o preço que a sociedade tem que pagar. Até quando ?

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Fórmula matemática da mulher

Essa pérola me foi enviada pelo amigo Jaelson e, de tão interessante achei por bem postá-la aqui. Sei que seu conteúdo pode parecer "machista" mas é apenas uma brincadeira, afinal todos nós sabemos que tudo isso é uma grande
MENTIRA !!!

Impossível ?

Uma coisa só é realmente impossível, até o momento em que alguém duvide disso. Foi assim que ocorreram com todas as grandes - e pequenas - conquistas da humanidade, do automóvel à conquista do Espaço...

Rapidinha!

Por que o urso polar não como - no sentido de se alimentar - pinguim ?



Uma dica, o motivo é geográfico !



Ainda assim nada ?


É que urso polar vive no Pólo Norte e pinguim só existe no Pólo Sul!!!!

Cultura "Inútil"

Eu defino cultura "inútil", como um conhecimento ou informação que se possui mas que, na prática, não serve para nada, a não ser se mostrar em mesa de bar. Diversos exemplos podem ser dados e peço para que tiver algum desses conhecimentos contribuam para melhorar o meu repertório. Por exemplo:
Sabe por quê os piratas usavam o brinco de argola apenas na orelha esquerda ?
Para não atrapalhar na hora de atirarem com suas armas longas.

Isso é cultura "inútil". Escrevi o adjetivo inútil entre aspas porque minha esposa diz que essas coisas que eu defino como inúteis na verdade não o são e ela as acha muito interessantes, mas ela é suspeita em dar essa opinião....

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Essa é rapidinha mesmo !!!

O Ligeirinho chega para uma loira escultural que toma sol na praia e pergunta:
- Vamos transar ?
E a loira, indignada, diz:
- Como é ?
E ele diz:
- Vamos de novo ?

Polícia é polícia !!!

Um advogado, durante a defesa de seu cliente que havia sido preso por furto, indaga o policial:
- O senhor estava no local do furto durante a prisão do meu cliente ?
- Não ! - responde o PM.
- Então como o senhor pode afirmar que meu cliente, aqui presente, foi o autor do roubo ?
- É que um companheiro de trabalho que estava de folga e passava pelo local, viu a ação e o prendeu.
- O senhor confia em todos os seus colegas de trabalho ?
- Eu os confio a minha vida todos os dias.
- No local onde o senhor trabalha, tem armários individuais ?
- Sim, claro !
- E o senhor deixa o seu aberto ou fechado ?
- Fechado, fechado!
- Como é que o senhor diz que confia em seus companheiros e tranca o seu armário ?
- Ah! é que eu trabalho no Fórum e o senhor sabe, sempre tem muitos advogados por lá ...

O ADVOGADO PODE SER BOM MAS POLÍCIA É POLÍCIA !!!!

Rapidinha!

Um psiquiatra, querendo analisar o nível de melhora de um de seus pacientes, pergunta-lhe:
- Conte-me sua história desde o princípio.
E o paciente responde:
- No princípio, eu criei o Céu e a Terra...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Juridiquês e Rui Barbosa

Ontem na aula de Linguagem Jurídica na Faculdade, trabalhamos um texto denominado "Juridiquês no banco dos réus", extraído da "Revista Língua", o qual tratava dos exageros linguísticos, arcaísmos e linguagem excessivamente rebuscada utilizada nos tribunais, o que, por muitas vezes, contribue para o aumento da morosidade no andamento dos processos. Durante a minha análise sobre o citado texto, lembrei-me dessas pérolas linguísticas atribuídas ao famoso Rui Barbosa o qual era não só um poliglota mas também, como bom jurista, primava por utilizar palavras não muito corriqueiras do vernáculo. Não sei se são verdadeiras ou se são apenas lendas urbanas, mas vale a pena ler. Segue também algumas expressões - e suas "traduções" - tiradas do texto da Revista língua.

Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe: "- Oh, bucéfaloanácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada."

E o ladrão, confuso, diz:
"- Dotô, eu levo ou deixo os pato?"

Zeca Baleiro, faz essa mesma citação em sua música "Vô Imbolá", mas num contexto diferente que pode-se aplicar muito bem ao nosso dia-a-dia, principalmente aos bucéfalos anácronos:
"- Como é por ignorância transito, mas se fosse unicamente para menoscabar de minha alta prosopopéia, dar-te-ia um soco no alto da sinagoga que por-te-ia mais raso do que solo pátrio!"



Conta-se ainda que ao regressar da Europa, Rui Barbosa, chegou ao Rio de Janeiro e teve que ir a Niterói. Naqueles tempos, dizem, que haviam barcos, movidos a remos, que, a alta classe do Rio, costumava alugar para fazer a travessia. Aquelas pequenas embarcações eram remadas por negros. E, assim conta-se o relato.

Ao aproximar-se do lugar em que se alugava as embarcações, Rui Barbosa, dirigiu-se ao barqueiro e perguntou:

- Ó, humilde servo descendente das tribos d´África, quanto quereis de remuneração pecuniar, para alçar-me deste pólo àquele hemisfério?

O barqueiro não entendendo o que ele quiz dizer perguntou:
- Sinhozinho, cemitério?

Rui Barbosa sentindo-se ofendido pela gafe responde:
- Ó cão vil, ignóbil e bucéfalo, como ousais zombar da minha alta prosopopéia. Se for por tua humilde ignorância, transijo, se não, dar-te-ei com meu bastão metafórico, bem no alto da tua sinagoga, e
transformarei tuas massas cefálicas em em escrementos cadavéricos, reduzindo-o à milhonésima parte de um quarto, que o vulgo denomina nada.
O barqueiro, sem entender patavinas do que ele disse perguntou:
- Mais, sinhozinho, será qui vai cabê tudu isso no barco?

Um Glossário no Tribunal: expressões e palavras que fazem a pompa do jargão do Direito

Abroquelar - fundamentar
Areópago - Tribunal
Cartula chéquica - folha de talão de cheques
Ergástulo público - Cadeia
Estipêndio funcional - salário
Egrégio Pretório Supremo - Supremo Tribunal Federal
Peça increpatória - denúncia
Proeminal delatória - denúncia
Vistor - perito.

terça-feira, 28 de julho de 2009

"Oficina Autorizada"

Quando eu trabalhava em uma Retífica aqui em Caruaru, a minha patroa era proprietária, também, da concessionária autorizada Peugeot. Foi na oficida dessa concessionária que se deu essa história que, apeser de curiosa, é verdadeira. Como era a única autorizada dessa marca francesa na região - a outra mais próxima ficava em Recife - a grande maioria dos proprietários de Peugeot's daqui recorriam a ela quando necessitavam de assistência para os seus veículos, além dos que adquiriam carros novos, os quais tinha as revisões, obviamente, realizadas lá. E foi em uma dessas revisões que tudo ocorreu. Um proprietário de um desses veículos recém adquiridos o levou para a primeira revisão. Foram verificados is ítens de praxe: troca de óleo, filtros, verificação de sistema elétrico, bateria enfim, todas as verificações que são feitas durante uma revisão foram realizadas. Por fim o consultor técnico foi fazer um "test drive" para saber se o veículo apresentava alguma anormalidade ao ser guiado em condições reais de uso. Ao engatar a primeira marcha e sair, percebeu uma forte pancada na parte traseira do carro. Freiou e percebeu uma segunda pancada vinda do mesmo local. Engatou novamente a primeira marcha e o mesmo barulho, mesmo assim resolveu sair com o carro para a rua para ver se o incômodo permanecia. Ao fazer uma curva para a direita: a dita pancada, para a esquerda, do mesmo modo. Retornou para a oficina a fim de verificar a causa desses sons estranhos sempre que saia, parava ou fazia curva para qualquer dos lados.
Inicia-se uma nova bateria de testes, dessa vez suspensão, caixa de marcha, motor...e nada de anormal é encontrado. Quando já estava a postos para retirarem motor e caixa de marcha para desmontá-los, um dos mecânicos descobre a causa de tâo incômodo barulho: ao abrir a mala do veículo encontrava-se lá um imenso jeremum que o dono do veículo havia trazido do seu sítio. A cada vez que saiam com o carro, o jeremum rolava dentro da mala do carro e só parava quando batia no fim dela, causando o barulho, o mesmo ocorrendo quando se freiava ou se fazia curva para qualquer lado. Essa história, por muito tempo foi motivo de piada feita por nós da Retífica em relação aos mecânicos da "Oficina Autorizada" da Peugeot.